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09 novembro 2003

De Certezas descontextualizadas ao Contexto de um Sonho

A prazo a Democracia não será compatível com liberdade
George W. Bush em Telejornal, RTP, 7/XI/2003

Uma das coisas de que estou mais convencido em relação às emoções e aos sentimentos é que a resposta à violência com violência só cria mais violência.
(...)
A possibilidade de resolver um ataque de uma forma violenta tem que existir, não pode é existir por si.

António Damásio, em Visão n.º 557, pag.122, 6/XI/2003

Mais de cem mil pessoas juntaram-se em Telavive no sábado, 1, para homenagear Yizhak Rabin (...) e para protestar contra a política do Governo israelita face aos palestinianos.
Visão, n.º557, pag. 94, 6/XI/2003

As minorias activas e inovadoras, que são as que não têm vantagem, de estatuto ou de reconhecimento social, tudo o que fazem é resistir e agir. Não reagem, agem. São essas minorias que me interessam.
Serge Moscovici, em Visão n.º 557, pag. 92, 6/XI/2003



(...) a prática da aceitação e da tolerância são um antídoto para o medo e a tristeza, porque conferem força interior.
Dadi Janki, em Visão n.º 557, pag. 16, 6/XI/2003



(...) remontando ao acto mesmo através do qual o homem “conhece” – anterior a toda a objectivação dura desse conhecimento – a que se chama Ciência, mas somos nós que a baptizamos – não há, vendo bem, razão, mais do que história, e contingente, para a Querela que por causa de um dado conhecimento – mesmo o mais incontestável como o da Ciência – nós travamos connosco mesmo enquanto sujeito a de outra forma de conhecimento relevando de outra evidência que a meramente intelectual.
Eduardo Lourenço, Ensaio, em Visão n.º 557, pag.193, 6/XI/2003

Praticamente tudo aquilo que se possa pensar em matéria mental tem uma ligação com o corpo. O corpo é o espaço em que se pode pensar.
António Damásio, em Visão n.º 557, Ag. 122, 6/XI/2003



A maioria reconhece a ligação corpo-mente.(...) Não é a dificuldade que gera o stresse, mas sim a atitude e a resposta face ao que acontece.
Dadi Janki, em Visão n.º 557, pag. 16, 6/XI/2003

Acordei, em silêncio, “Pelleas und Melisande” de Schoenberg, pela Sinfónica de Chicago dirigida por Boulez, acabara.
Tinha já saudades de um Domingo assim, de mansamente passar pelas brasas das minhas interrogações.