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17 dezembro 2003

Ontem

no "Livro Aberto", programa de FJV na NTV, os convidados, Gen. Loureiro dos Santos e Prof. Paulo Rangel, deixaram duas ideias que registei:
1 - Paulo Rangel, um defensor da invasão do Iraque, questiona-se agora sobre essa sua posição pela evidente constatação da incompetência dos americanos em acções de policiamento e reposição da ordem;
2 - Os dois mostraram-se de acordo com a cautela que deveremos ter em não confundir "terrorismo" com "resistência".

Gostei da honestidade das suas interrogações, mas este último aspecto é similar ao que, no passado, se optava por apelidar de terroristas ou guerrilheiros conforme o mais conveniente...

É também por isto que é tempo de se ver quais as intenções da França, da Alemanha, da Rússia e da China no seio das NU. Perante esta evidente incompetência, estes países deveriam mostrar iniciativa de querem participar activamente, no seio das NU, num esforço de reposição da ordem e normalidade institucional violadas pela invasão.