O Vaticano acusa a indústria farmacêutica de provocar uma catástrofe (nas palavras de Aviz) ou um genocídio (nas palvras de Avatares de um Desejo) enquanto que continua a desaconselhar o uso do preservativo.
Para além de evidente a dualidade de critérios perante o horror da maior peste que o mundo assistiu, choca sinceramente a a hipocrisia da conduta.
Contudo, e há sempre um mas, não deixemos que a nossa visão se turve perante este irracionalidade de forma a não valorizarmos a propriedade da denúncia - é incontestável o papel anti-social e desumano da indústria farmacêutica perante os excluídos infectados.
Convém termos isto bem presente pois mesmo em Portugal, onde é suposto o Estado dar aos seropositivos a medicação adequada, muitas vezes não tem cumprido o seu dever, notoriamente nos hospitais que passaram a S.A. e, pelo facto de tratar de pessoas socialmente marginalizadas, este facto nunca chega aos meios de comunicação social.