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08 fevereiro 2004

Deixei para hoje

uma proposta que tenho de apresentar amanhã a um cliente! Para hoje, Domingo, dia de família e moleza, de nada fazer para me dar tempo a sentir, não a decidir, isso é mais fácil, aparentemente, a deixar que eu me diga sem disso me aperecber, que conselho devo dar.

Prende-se com que editora fonográfica aconselhar para determinado projecto de música tradicional portuguesa. Sobre o produtor não tenho dúvida, técnicos também não e estúdio não é problema, mas editora, aquela que a troco da distribuição comercial amarra por um prazo e por um certo número de gravações os autores, os artísticas, tenho dificuldade. Isto não é coisa que se peça conselho, que diacho!

Tentei racionalizar, prós e contras bem medidos e balanceados, não me foi suficiente para, com segurança, aconselhar.

Que se lixe essa da racionalização! Ele há coisas que assim não atingimos, se calhar as mais interessantes! Dedico este Domingo a não pensar nisso, com a convicção de que amanhã terei uma boa meia-dúzia de bons conselhos a dar.

Terá sido por isto, para nos obrigar a não racionalizar tudo, para nos dar tempo e espaço para sertirmos a verdade, que Deus nos quis mostrar que Ele próprio descansou ao sétimo dia?