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25 novembro 2003

Ridí­culo, ainda mais ridí­cula

a justificação do senhor Primeiro Ministro. Veja-se o que aqui se lê:

Não pretendemos ser «mais papistas do que o papa, a querer punir paí­ses que tiveram dificuldades que nós entendemos», disse Durão Barroso, acrescentando que esta é a posição «correcta, que defende o interesse portuguesa», e uma visão portuguesa da «cumplicidade e solidariedade europeia».

Regressando à  ética que defendi como orientadora de comportamentos e atitudes pergunto:

1 - o governo andou a enganar-nos quanto à  importância de cumprir o pacto de estabilidade?

2 - se votar favoravelmente a situaçao de excepção para a Alemanha e a França é do interesse nacional pode-se depreender que este governo nunca o defendeu até agora, obrigando ao estrangulamento e paralisia da economia?

3 - se são dificuldades que o senhor Primeiro Ministro entende porque não as entendeu quando tomou posse e acusou e recorre na acusação de condenar o anterior governo?

É por não encontrar respostas a estas e outras questões de princí­pio que há muito, para meu desgosto, perdi a confiança nos nossos polí­ticos e até nesta coisa viscosa a que chamam democracia parlamentar.

É este o paradigma polí­tico que imperialmente querem implementar por esse mundo fora? Com que moral?

Ora, ora...