Esta em que leio e recomendo dois posts excelentes:
1 - "BlogoAlma" de Aviz, donde retiro este breve excerto:
"Sinceramente, pela parte que me toca (é essa a minha opinião, absolutamente discutível), aprecio nos blogs é o facto de terem mudado a agenda banal das nossas leituras diárias, ou de, pelo menos, lhe terem sonegado o seu ar de totalidade, de absoluto, como se fora dessa agenda não existisse mais nada. Principalmente quando foram os blogs que revelaram que, ao lado do mundo dos bonzos, dos empertigados e dos mandarins (da imprensa e da política, o mais visível), havia portugueses inteligentes, cultos, que sabiam escrever bem, que discutiam com elegância e com liberdade. E que a política – a política propriamente dita – não era apenas coisa de quem quer ser deputado, director-geral, «jota» em promoção, vereador ou candidato a presidente. Sinceramente, se houve algum universo onde a política também se fez de ideias (generosas ou não, sérias ou não), foi nos blogs. E sem repetir piadas estafadas e rápidas (ou alarves) sobre as gaffes da cavalheirada dos conselhos nacionais dos partidos.";
2 - "Apenas uma nota sobre o aborto" da Voz do Deserto, onde se lê:
" O pecado leva a que não nos possamos entregar à ilusão de uma alva coexistência colectiva.
Mais facilmente aceito que as mulheres sendo criminosas devam ser toleradas, do que o aborto sendo um mal seja relativizado. Não há aqui espaço para a inocência das abortadeiras. Que a sociedade modere os seus vícios, aceito. Que os transforme em virtudes, desprezo. Os homens condescendentes são mais sábios do que os optmistas."
Crise na blogosfera? Ora bolas!